Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado

A Política De Trânsito Bolsonarista

O atual governo de Jair Bolsonaro, menospreza dados e estatísticas, com mudanças no código de trânsito e da vida da população, em mais um de seus decretos, com uma visão que contraria todas as possibilidades de uma política para redução dos crimes e infrações de trânsito.

Respeito É Pra Quem Tem

Prosa Maloqueirista

"Eucoloro - A Cidade Limpa Contra a Arte de Grafiteiros"

RG Noise City

Conversa Entre Rappers

domingo, junho 4

Fotografias - Imbituba - Ibiraquera - Santa Catarina - Brasil

Retomando as atividades deste blog, compartilho com vocês algumas fotografias.

Uma ótima semana!




















Fotografias da cidade de Imbituba - Santa Catarina

Humberto Fonsêca



___________________
EuCor Reprime Brasil
Estudo Cinematográfico Utopista Onipresente Regionalista

sábado, janeiro 23

Retrospectiva Poética - Humberto Fonsêca




Retrospectiva Poética 2012/2013 




 
 à limpeza...
Apto. Propósito. Não cumulativo. Desperta o presente.
É como a alma se sente em um ambiente.
Começamos ao abrir dos olhos, a buscar que cada momento assim por diante do dia nos vá aparecendo, ou que nossa obrigação se torne paciente e necessária para vencer os momentos que "a graça", a paz espiritual, "sem o abrigo de deuses", Deus mesmo nos disse que a imagem do homem nada é comparado a sua vibração interna, e no desejo pela verdade, a verdadeira paz espiritu...al está com ele. Quis dizer, (no seu interior). é você que conduz se deve tirar ou não a remela dos olhos...
Quantos seres não se perdem com a própria razão. E a razão se transforma em ódio, e o ódio em razão. (_ fuja disso.)
O que são rios e pontes para quem tem pernas e braços? o homem mesmo não tem sido violentado a quebrar-se por recordes? Eu também sou livre para viver, acreditar, e seguir os meus verdadeiros instintos. E quase sempre esqueço de passar um pano no computador, revirar os monturos de papéis, se desfazer do lixo. Mas se quero mesmo a mudança e não perder tempo... É começar a se limpar-se com um olhar de paz e serenidade sobre está terra, vales, e mar. com a paz de Deus, nosso senhor.
Se vivemos a desafiar tantos demônios, consagrar tantos instantes, por quê não desafiar uma mudança, um resgate, a verdadeira limpeza da alma?
A busca interior de cada ser.
_ Não se esqueça dos seus objetos. E sempre que puder em segundo plano...
Humberto Fonseca

17 de outubro de 2012
Viaduto Sta. Tereza - BH)
Meu,
Belo Horizonte,...
Nunca fecha.

Humberto Fonseca

Em Conhecimento
A poesia, minha arte infra interior. desmascarada. positivamente franca. raja soprante entre os ventos, esfacela-se em dedos, choca-se em mentes.
O que verbaria, não declamo. não clamais. _ ouvis-te? (não clamais!), se o bom cabrito não berra, agora não berrará mais. e quem for, que fique agora, ou volte para sempre. o tempo é o mesmo. o método sempre difere...

"O coração,
Grudado na parede,
Do meu corpo,
Quase caí."

Deus Criou o Homem, e o Homem Fez o Mundo
Deus Trouxe o homem para a terra da verdade,
O destruiu com as frutas da maldade,
Recapítulo a história presente da antiguidade.
...
Havia flores, animais e muitos pássaros,
Montanhas, vales, a vida selvagem.
Os mares limpos, sem poluição nos ares.
Com o tempo ele inventa armas, planos e batalhas,
Em Hiroshima uma lembrança que nos talha,
Vidas e uma flôr sombria...
Emociona, arrepia.
Homem; vigarista, hipócrita, mesquinho,
Matam todos, frorescem os espinhos,
Máquinas e você lutam no mesmo caminho,
Não compreende que o mundo desde que é mundo,
Este está sozinho?
Deus; Ele é um ser diplomático, renomado, educado,
Respeita todos, histórias, culturas,
Do presente ou passado, não vê credos,
Está na face da terra, em qualquer lado.
O homem perdeu-se com o tempo,
Fez de sua palavra tabernáculos,
Esqueceu o amor, e amou o culto,
Deixou se envolver nas fantasias que o levam ao precípicio.
Vidas ganhas, almas perdidas,
Abolição do homem à tecnologia,
Enquanto cristo ama o homem,
Ele só pensa em quanto ganha,
E o esquece a cada dia.
Porém a natureza mostra o lado oculto,
Alagamentos, furacões, destruições,
Vulcões que acordam...
A massa grita e agora quer se refugiar,
Esconde a capa, vejo drama em seu olhar,
Esperem as geleiras que derretem devagar.
Deste jeito os séculos irão voar,
Décadas em dias, ultra-violeta no ar,
Atmosfera diluída,
Mares de esgoto,
Agora falta água,
Logo mais o ar.
Deus e o homem,
Alguém gostaria de julgar...

Meu Café
Tem o cheiro,
da tua pele.
viscosa,...
que des'água,
no meu açúcar.

Doce,
alegre,
e amarga.
_ saborosa!
Áh, não farto-me,
de beber-te,
em mim.
Eu só,
troquei a maneira,
de coar,
todo teu suor.
_ aí que calafrio... quente!
Só de pensar no sopapo,
solavanco,
das tuas coxas.
Vou-te,
emprenhar,
de dores...
Teu corpo,
remexe comigo,
dançando no claro'escuro
das epopeias sem poesia.

Texto:...
Sinuosidade Sonora
ondas vinham,
pelos caminhos de pedra,
entre uma ladeira e outra nos afogavamos.
há se toda voz fosse iluminada,
se todo escuro além de seu negro,
não tivesse sons...
quantas auroras até o fim,
pois hoje somos,
uma nuvem sobre os olhos.
me de asas,
passo-lhe as cobras,
e caíras do céu.
Um Verso Em Desatino
Quem es tu,
porque entre os vaos me rodeiam,
se nem notas quem sou...
se fui cobra ou pássaro,
aos olhos dos homens e de Deus,
ninguem viu.
se componha,
pois o homem sem veste,
é pele, é alma, é vulto.
sobre as madrugadas,
pelas ribeiras da solidão,
descansando sobre o mármoreo inferno.
o que sou eu,
o que será tu,
depois deles.
Mistério em Desavença
e qual som jorrou,
que de meus ouvidos,
só me vem luz.
estais agora perdido,
entre ti e os mistérios,
prefiro-me só.
com os sons,
os relampejos fatais,
nas traçoeiras dedilhadas do além.
bate, toca, amortece,
porquê além do couro há pêlos,
e o corpo envaidece...
de loucuras sorrateiras,
enebriadas vertentes,
esconderam-se.
não por esses olhos,
não por esses rastros,
mas pelos seus mistérios.

Humbertio Fonseca
Foto: "Solitário da Riba"
Texto: "Poema ao Acaso"
Condenso as formas,...
Os pensamentos,
Sem perder os passos.

Infrene'frenisi,
Murmurejando o olhar,
Passo os barcos,
As ilhas...
Eis um desfecho,
Pesca a vida,
Ou estar na rede dela.
Humberto Fonseca


"Obstante"...
A paisagem,
O estático,
Faz-se memória.
Nos objetos,
A mudança.

Humberto Fonseca


"Balé de Surfista"
A criança,
Não vê barreiras,
Som,...
Sentidos,
Seu tato,
Nos ares,
É descomunal.

Humberto Fonseca

"Gravidade surda'e'muda"
A força,
Que Deus nos dá,
Faz operar todos os sentidos.
...
Humberto Fonseca


Poesia: "Que o Raio o Parta"
...
Desce na cabeça desses pregos, que chamam...

Parte ao meio, de lado, na banda!
Esse enxerte de moléculas evapora fácil.

implorifernante! nado...

eu to na'água,
o rei do mofo,
lápide esgrimado,

aqui chove sem parar...
que o raio o parta...
o sobrena-e-o-tál...

Humberto C. da Fonseca


"Trecho de: Entre os Vales do Mar"...
"O que seria da vida sem o líbido matinal... amanhece por aqui já. sente-se levemente o poder do fim do verão, (com toda força) vou incensando e orvalhado nos cercados, as casas de aranhas visualizadas por gotas-d'água, (na manhã me sinto com os poderes de Deus e os instintos do capeta) "este segundo sempre em nome menor, derrotado, ineficaz"... há manhã que ainda não esfriou, pois o sol pondera, e logo mais vazará sobre as nuvens as razões dessas águas, entre os vales vê-se rochas e os espartilhos soltos daquela que se dilacera no choramingar miando a dizer; __ o filho do tempo passou a viver por aqui..."
Humberto Fonseca

Foto: "Azul Solar"
Praia do Rosa
Passos...
...
tu tivestes onde ir,
e onde fostes?
para quer ir?
se no fim mesmo,
tu'sempre quiserá'ficar.
Humberto Fonseca

Foto: "Amanhecer Cego"
Praia do Rosa
Poesia: "Sem Cor"
...
Mais assim...
Você quer cansar a mim...
Foram os disfarces de outras palavras,
A toca-da-calada,
No silêncio que é meu.
Se pego na caneta...
As linhas somem,
Essa é a primeira poesia que me faz fechar os olhos...
De uma frase que quase atropelou o espiral.
Eu quero mesmo...
Seriamente!
É um começo...
Arrumar esta vida,
Alguns poemas...
E um segredo...
Aguenta-te safra á fora,
Que vem poesia...
Mel que não beijo.

Humberto Fonseca


Foto: "Porto do Olhar"
Poesia: "Silêncio Sonoro"
Se meu olhar descrever tudo......
Ei-de-me acabar com o mundo,
Os olhos... Sábios e velhos,
Parece-me até que conhece os poucos instantes há tanto...

Humberto Fonseca

Foto: "Azul Solar II - Flash Back"
Poesia: "Vermelho"
O coração,...
Grudado na parede,
Do meu corpo,
Quase caí.

Ao te ver,
A vibração nos teus olhos,
Seduz a paz,
De meus instintos,
Em tua selvageria,
Quanto tempo ainda resta,
Eu não sei mais.
Se fico ou vou,
Nas asas do destino,
Aos braços desse amor.
Se tua voz,
Ainda é surda aos meus ouvidos,
Porque meu corpo domina?
Ar que eu respiro,
Sol do meu dia...
Os pecados da vida,
No vermelho de teus lábios.
Um dia seco,
Madruga-fria,
Solidão de meu ser,
Entusiasta.
De meus passados em cinzas,
As tuas cores renovam,
Rosa-vermelha-amarela,
Flôr do meu interior.
Campo, praia, fazenda,
Desertos, favelas, cidades,
Em tuas mãos,
As minhas chaves.
Tu quem me das o tom,
Na tua pele o Leblon,
Não vejo mais.
Sigo pelas areias,
Percorrendo tuas águas,
Vivente da sua voz.
Ar que eu respiro,
Sol do meu dia...
Os pecados da vida,
No vermelho de teus lábios.
Humberto Fonseca



Foto: "Azul Solar III - Estático"
Praia do Rosa - Norte
Texto: "Trecho de Um Poema Qualquer"
...
Seria bom se tudo fosse bonito? Mas o mundo é desigual, incoerente, só temos aqui perfeitamente, os animais e natureza.
O homem continua nadando sem saber a profundidade, firmando-se em escuros e águas profundamente desconhecidas, mutável vivente do nível raso, sagaz de absolutismo, desprezando as suas próprias maravilhas para defender teorias de objetos.
Sou poesia viva, que não precisa intimar a beleza. Faço o sujo luzir, tilintar cores, brilho, impacto visual, mesmo estando cego. Prefiro isolar-me, "sem depressão nenhuma", para saber quem sou, verdadeiramente, do que me expor sem ter ideia de que, onde, com quem, e porque estaria me iludindo com o exibicionismo... Sem essa de com ou quais motivos para se pertencer ao meio do esmo.
Não sou dependente da beleza... "Escutou bela?", uma incerteza para mim já é o mesmo que ver o fio da esperança. Sou vida e não filosofo. Sou agouro das palavras, nunca palavras de agouro. Os profanadores exercem seus papéis, juras, causos, minhas essências, não julga, tampouco irá fazer causo deles.
_ Sou vida, poesia viva. Amante heterogêneo da neutralidade caótica.
A solidão só faz medo aqueles que desconhecem pessoas.
Azul ou verde?
Simples rosa,
As cores do teu biquíni,
Combina com teus olhos.
Pra mim ver,
Te cantar,
Para mim.

Humberto Fonseca


"No Profundo"
Eu sei onde começo,
Mas não imagino onde,
Tampouco quando parar.
Eu sou chato,
Rude, humilde, quieto e inquieto.
Tenso, broco, xucro-intelectual,
(As vezes), mas prefiro o método idiota.
De ser,
Viver,
Estar,
Onde,
Meu,
Corpo,
Coração,
E Alma,
Fala.

"As pessoas,
Além de ser,
São o que dizem."

"O sorriso,
É brilho,
Da alma."



Trabalhas,
Com ardor,
A dor,
A esperança,
O amor.
Sofres,
Es perseguido,
Quando muito ganha,
É o pouco.
Sabes a diferença,
Entre a carne e o osso,
O pó e caroço...
Es lágrima,
Força,
Atitude sem fim.
Meu pai,
Tua mãe,
Vivem assim.
Humberto Fonseca

Poesia: "Num Lugar Qualquer de Todos"...
Onde mesmo nasceste?
Com que bandeira, cor, país...
Onde mesmo crescestes?
Sem pai, nem mãe, sem dor, nem flor...
Quem tu es, além de mim, além de tu?
_ Ainda assim, luta por todos nós!
Não es São, nem Paulo,
Não es Santa, nem demônios,
Es a terra de todos encontros.
Humberto Fonseca

"Trecho Das Métricas"
caí mundo. caí mudo. cai chão....
tudo por quanto,
antes de todos os fins.
há senhor,
minh'alma
forçou.
robusto fui,
até quando,
não sou.
andorinha,
sem verão,
faiz'sol.

Humberto Fonseca

"Num Azul Sem Fim"...
A tarde,
A noite,
A manhã...
Amanhã eu terei,
Cores de todos os tipos,
Mas nenhum azul como o teu.
Humberto Fonseca

"Eu Sempre Sonhei"...
Eu sonhei,
Num dia claro tão escuro,
Que nossas mãos podia,
Tocar, sentir, adestra-se,
Por um motivo de riso,
No olhar calmo mudo,
Que acorda o mais sensível dos seres que dorme.
Humberto Fonseca

Até Mais, Não Tarda"...
Tu sabes quanto vale o tempo?
Já tentaste tempar?Nas têmporas?
Sobre o vento, sol e relento?
Na lua calma, mar bravo, ou chuva densa?
Sei que tu verás,
Por nós, tu veras,
Quem sabe o quanto antes,
Quem sabe até onde e quando vai o breve...
Até mais, não tarda.
Humberto Fonseca

: "Ramos"...
Peixe fora d'água,
Fica sem ar,
Bate no chão,
Morre com tremelique cardíaco.
Humberto Fonseca

O letrista,
Morde palavras,
Cospe frases.
Humberto Fonseca

"Trecho de: Em Alguma Parte"...
Ela sabe onde deve estar,
Ela sempre ficou bem por lá,
Não sei se me quiserá,
Ou se buscará...
Na água que se curva,
Eu tenho uma arma boba,
Desaguando em lágrimas,
Na água que se curva...
É uma onda,
Uma bomba,
Ela falha,
De um peixe para a sala...
Na barriga que me casa,
Onde meus filhos podem ser Jonas,
Na terra dos que não falam.
Eu conformo agora um lado que me estiverá sempre angustiado, ou do qual sempre dei pouco ouvido (como ficar quieto com tudo que estou sentido? seria saudade? amor sem declives, capaz de subir-me ao topo da minha concepção, é a realidade que ela me traz, sabendo que deixa solto as minhas decisões sobre seu respeito), é preciso falar deste amor solitário, onde vemos o adeus breve sempre como volta, não te esqueço, te desejo, buscarei mesmo não vendo.
Na sua alvenaria particular, fico (espesso), você trabalha dentro do meu coro um grito que detém notavelmente arte demasiada de paixão, me sinto (frondoso), é tudo colosso da tu'alma nos brilhos que me aparecem...
Humberto Fonseca

"Não Subestime Seu Equilíbrio"...


Não subestime seu equilíbrio,
Influências, histórias,
Subconsciente de um mito.
O que rodeia teu caráter?
Fugitivos, homicidas, réus primários,
Destinados acabarem com seu embalo,
Surpreendendo a batida do conjunto,
Dilatando os pecados,
No coeficiente múltiplo,
Aqui passados.
Desiquilíbrio,
Todos na corda bamba,
Constante barganha...
E o governo sumiu,
Renasceu, nos faliu,
E a verdade nem viu.
Não tem empate entre o homem e a natureza,
Adeus areia branca,
Daqui uns dias terra preta.
Humberto Fonseca

"Um Risco de Pensamento"
Transportado pelo imediatismo, e concessão, vamos tomando de mão em mãos aquilo que não é nosso, mas parece de todos. “A arte é uma doida’vã passagem dos sinismos que cobramos”, é a porta de tensão, aberta para um alívio. Que seja imediato. Breve. Mas que seja. Afinal de contas, nem sempre o mais durável é artístico. E nem sempre o mais artístico é durável.
Eis, o eis da questão. Ser o que ela é, ou o quão pequeno e grandes somos com ela. A humildade continua sendo uma luz ao artista, uma ponte que faz sobressair naturalidade e inspiração, expira e explode. O ar frio e repentino faz tilintar as palavras intricáveis, e pesos que sustentamos sem dor, todavia, participamos, convivemos, expandimos nosso senso comum e incomum.
Humberto Fonseca

"Fragmentos"...
"Alternância de palavras pela corrida árdua, reavivamento, que mostra a sigularidade, honestidade, segregando uma tímida liberdade, (pois não sente-se presa), calada, amotinada, em um barraco ou caís vazio, da solidão, do perigo, da doença humana, retiro dos mistérios, com a nutrida ineficiência, em sua busca tomo todos os caminhos contrários, invernando sabiamente no poder da coerência".
Humberto Fonseca

"Velas"...
"Como é bom segurar vela para que a poesia namore seu autor"...
Se entregue...
Passei-a...
Canetadas falassem,
A mente nada seria.
Nada mais é um papel vázio,
Mal preenchido, bem escrito,
Provo todo meu absinto...
Adormeço.
Humberto Fonseca

Assim,
Amanheceu o dia,...

Enquanto,
Enternecidamente,
Eu jazia,
Em tua paz.

Humberto Fonseca

Enquanto não vens,
Tomamos café,...
Adiantamos a prosa,
Somamos a sentença,
Na união guiada sobre o deserto,
Reparando os cascos,
As proas,
Os rumos.

Humberto Fonseca

"A Beleza da Sinceradade"
Como pode o poeta chegar a tal miséria e dizer-se intelectual... filhos do destino nada podem. Quando se encontra um ouro que não te traz felicidade, um “ouro falso” lavado em chuvas negras, de todos os sofrimentos e sonhos, abnegações e realidades, torcendo e derrocando o saber numa profundidade rasa, essa é a compatibilidade do poeta, buscar o passado em um tempo presente, falando sem recados, você exuma seu... espírito, antes morto, para ser apedrejado diante dos fiéis, dos putos, das soberbas, gostosas e lunáticos! Que juram de dedos cruzados ser de um mesmo planeta.
Porque não me deprimo. Adoeço. Enfraqueço. Desisto? Para que tanta vida sem ver o resolver das situações que fogem como água entre as mãos, destratamos nossa felicidade por angústia, pois as vezes temos ela ao nosso lado, já não busco mais nada além de mim, e a cada encontro com os “eus e os outros”, transformei todos os meus amores em lembranças, família, amigos, cidade, lugares e terra natal. Sou a força em poder do medo apenas de ser cigano, de ler mãos, adivinhar futuros, imaginar situações que não possa cruzar por estas silhuetas binárias, encorpadas, bem vestidas, delirantes e formosas quando se entregam na surdina... vou buscar o fim e trazer para que o começo veja e não retorne para este lado do sol. Por mais plano que seja a terra, algo esconde-se, e meus olhos é um vão longe sem choro caído nostálgico.
Não é difícil matar um leão por dia...
Impossível parece, acordar antes dele.

Humberto Fonseca


"O Coração Sente"
O dito,...
É ditado, palavra,
Feito de tempos dourados,
Onde a voz era pecado,
O sentir do sentido obscuro,
Por ver, calar, e amar,
A carne, o coração,
Até mesmo a alma,
Desejou sem ter,
Teve sem desejar,
Foi vendo essas e outras,
Para chegarmos nessa liberdade,
Tão mais, tão plena,
Que todo passado futurista,
Onde se perdemos vendo,
Olhando com olho,
Lambendo com a testa,
Rasgando as peles,
Mudas, surdas,
Gritantes ao desafio,
De se perder com prazer.


Humberto Fonseca

: "Prisma Rosa"
Prismática,
Em meu estático olhar,
Subalterno, colorido,...
Difuso, pigmentado,
Em seu tom,
Na suspensão,
Meu olhar insolúvel,
Em tuas águas.

Humberto Fonseca

"Traços"
Tenho tentado fazer com que "todo dia venha ser o mais importante", relacionando-me, vivenciando, buscando a sutileza, singelo, terno, e atraindo o que me deixe em paz, cada dia mais natural, sem superficialidades, no palanque das verossimilhanças, sou história, fatos, pecado, mas antes de tudo, natural, sem chaves, com a minha ética não busco a de ninguém, faz-me feliz conhecer quem quer que seja, só assim para saber um p...ouco de quem realmente, verdadeiramente es, já tirei minha carapuça, acostumei-me com minha feiura, minhas "tosquialidades", (pois até o mais tosco tem suas qualidades), será que somos o que nos apresentamos? Ou nosso interior não só esconde como desenha uma proposta de caráter e ambiguidade para transformar palavras em realidades? Seria pois uma junção de soberba de querer ser justo e profano? Burro e culto? Nefasto e simplesmente apaziguado? Não desejo compreender os seres...
Não sou analista.
Humberto Fonseca


"Vos digo,
Que mais da metade das dificuldades,
Chama-se; preguiça".
Humberto Fonseca


"Prospecto Retangular Da Casa Sobre Uma Janela"
Poesia: "Quadrante"
O quadro,...
A tela,
Os pincéis...

Em mãos audaciosas,
Tomam forma,
De óleos,
Depois de um clique,
Em acrílico.
Humberto Fonseca

Poesia: "Vozes"
Seus passos,...
Estalavam,
Não eram açoites...

Fora das minhas memórias,
Gritos e vozes,
De liberdade.
Humberto Fonseca


Poesia: "Cimentando'Mãos"
...
Sou formado na construção,
Em milhar de palavra,
Pelas centenas entediadas.
"Procurando a estrutura perdida",
De um alicerce rasgado por cura,
Com amargura adocicada de verbetes,
Manipulando remédio,
Na maca de transportar doutor.
Humberto Fonseca

Poesia: "Sentido Construtivo"
Tomo ar na vida,
No espírito,
Na carne,
N'alma...
Eis a força,
Poder inabalável,
Dentro de nós.
Inteligência,
Determinação,
Muito mais que a nobre luz,
Esperança.
Cálculo,
Metas,
Instinto,
Intuição,
Domínio.
Inteligência apraz,
Abrsorve,
As forças contrárias,
Que engradencem,
Mas nunca me fará pequeno diante delas.
Humberto Fonseca

Às Escritas...
Tu me deste o desejo, (se é que pode-se dizer), voz da palavra, inativa, pesada, soberba e cálida. E o céu nada mais é que a terra, (flutuar a cada passo vagarosamente), os dias preponderados, insolentes, teste fútil de um descaso que nunca aconteça. A segurança mata, e acaba de certo modo com a confiabilidade. Nem todo uso é um ceife, uma grua ante’amplidão, esse gás morros-moroso descambado nas valas.
E tu me vens sem caminho, destino, feito um filho feito, destraço, te endireito, mas segues torta. Perdido entre meus pecados, as infestação não passadas, não passarão mais, não passarás.
Diante desses olhos como se não fosse vista, visita, sala e fachada. E quem não é interessante? Também sobrevive. Subjuga e contenda humanamente o que somos? Será mesmo que nenhuma esquecidão será lembrada para quem pouco importa. Também vive-se sem pátria. E falando da língua que o corpo nos dá.
A realidade é um contraste, quando adormecemos essas impregnações descansam para o dia seguinte, ou até mesmo ligado já não descansa, é automática em absorção, completo de indiferenças, a confiança é um também espírito de liberdade.
Humberto Fonseca



"Em Conhecimento"
A poesia, minha arte infra interior. Desmascarada. Positivamente franca. Raja soprante, entre os ventos, esfacela-se em dedos, choca-se em mentes.
...
O que verba, não declama. E o que declama não verba? Que poeta é este... Não clamais.
_ Ouviste? (não clamais!), se o bom cabrito não berra, agora não berrará mais. E quem for que fique agora, ou volte para sempre. O tempo é o mesmo. O método sempre diferente...
Em verso, mudo de alma sem gama, e ao mesmo tempo (com tantas ganas), "porque o calor é intenso no corpo entre o campo e faixa de litoral?", são tantas belezas...
Mas quem tá pro rolé não quer ficar na memória. Meu ser por isso difere, por buscar o diferente. (Pecador também sou), errôneo, naturalmente. Somos criados assim desde os primórdios, é mais um que vive dos erros e acertos, das obrigações e cabimentos, na liberdade tradicional, ou fora desse patamar, no obséquio, sem medo de silhuetas, sem glamour à tantas formosas, bem sei...
Tanto tempo solitário com a vida que a imaginação deseja refinar-se enquanto vou sujeitando-a... Nos trôpegos. A fina e translucida retina vê muito, bem mais, ao acalmar sua vista no cansaço dos aflitos. Pois minha alma de alguma maneira vai transferindo-se nos estágios naturais, o que sinto é corporal, energia positiva, desde o levantar cedo pra ir buscar pão, ver o sol sobre a montanha, no seu "ar rarefeito" dissipando pelos pulmões, fresco, de vento orvalhado, e brilho que nos dá um olhar para apalpar fantasiada’mente todas as forças e metafísicas da natureza. Sem contar o poder da poesia que se faz presente a nós linha ante-linha.
Procuro sempre falar por nós... Porque esse esquecimento por mim? Será que nunca vou conseguir enfiar estrelas no meu ombro? Sabe quando o tipo de personalidade acaba esvaziando-se? Quando se usa tudo de uma pessoa, desde o seu melhor, até mesmo aquilo que parece desnaturalizado e incondicional. De saber o que te faz mal e mesmo assim te jogarem na cara e na silhueta todos os dias? Pois é meu caro...
__ ISSO PASSA! E TODO CASTIGO PRA POBRE É POUCO!
Haverá dias, em que tu te levantarás com uma força sobrenatural. Quando teu ser conciliar-se com o exterior... Quando sua vaga espiritual encontrar firmemente um piso de confiança e elevação. A paz é um juízo que os homens buscam sempre nos roubar. Seja com uma invenção moderna, seja com uma irrefletida ação. Pressurizo as sensações e não estou sancionando nenhuma questão, meu dizer é falar, abundância de força e espírito. Porque além da capacidade muscular e motora, meu intelecto precisa cansar.
Humberto Fonseca


Limas
Eu vou fazer uma poesia como das que nunca escrevi...
Repeti, ou te disse,
Se o som puder levar-te,
Vou soprar-me junto com toda força de meus...

Quando editar a ilha sem temer o mar,
Com força sem vento onde chove e não faz sol,
Dos leques abertos por mim feitos para o calor que vai te percorrer,
E o arrepio vai ser bom, vicioso, em paz.
O nosso bom trato tem como feito as palavras,
E que sejam bem vindas de braços abertos,
Sem saudade do que foi bom para ter o melhor.
Tinha calamidades em vista,
E olhos fora delas,
Delas que se retomaram,
Em visitas pequenas,
A grande rotação do cabeçalho,
Em toda criação calada...
Sabes que agora é filha,
Do pai que não conhece,
Mas tem no peito seu amor,
Pela filha que es.
Tenho um coração sustância,
Que precisa de emoções para bater,
Conheço o motor e onde pode pisar mais fundo para ouvi-lo...
Escuto-o atualmente,
Grandes reboliços, marcações bem feitas,
Sem o bater-se de frente...
De tudo que deixei para trás,
Sem que perceba,
Passou-se de ruim para bom.
Gosto de laranja doce,
Daquelas que lima a goela,
Com casca, e caroço,
Seu ácido tendo as metades,
Do engraçado casar sem namoro.
Humberto Fonseca



O Sábio
Genuinidade torpe,
Óh senhor dos céus,´
Tomai conta da terra.
...
Sufrágios em mercúrios límpidos,
Frieza incondicional,
Purificando-se em leves doses de amor.
Sem enganar o coração,
Acostumado com as verdades,
No matrimônio de uma alma pura.
Destacado dos sentimentos,
Impregnando-se na razão,
Invariável sobre os destinos.
Sufoca as provocações,
Mergulha em mistérios,
Destinado ao silêncio.
Rompe as algemas do pensamento,
Libertando a crédula incredulidade,
Não sofre por bloqueios.
Sem questionar os erros,
Achando-se em caminhos sem mapa...
O que sabe ele?

Humberto Fonseca

. . .
O homem de coração bom,
Admite no ser a verdade,
Ao conhecer quem quer que seja.
...
Humberto Fonseca

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domingo, dezembro 20

Através da Força - Poesia: Humberto Fonsêca


 
Através da Força
 
 
Eu luto com minhas dores em batalhas poderosas,
As vezes contra o destino,
as vezes contra o inimigo,
as vezes contra o impossível.
 
Sempre contra mim, a favor de todos,
Sabendo sempre, que o vencedor não só deve lutar com a coragem,
Mas sempre em busca da verdade.
 
O homem transita em todos os espaços,
Pensa em viver fora de orbita, estria louco de seus pensamentos?
Esquece dia após dia a amplitude que é seu coração...
 
Nesta matrix de movimentos,
Através da força eu vejo músculos de pensamentos,
Enrijeço-me sobre todas circunstâncias,
Eu sobrevivi, através da força.
Resistência, ódio, amor, solidão, devaneios lúcidos,
A cidade que me toma conta,
Construiu no seu prazer a morte do meu viver,
Reabilitei o meu instinto, o meu sentido, o meu estado natural,
Eu que limpo os ares, molho a terra, o concreto,
Doei rios e recebi esgotos, doei fauna e flora,
Me restituíram com desertos, prédios, viadutos, pontes sem sentidos,
Totalmente destrutíveis na saudade de meus entes,
Meus plantios de frutas, flores, ervas medicinais,
Restou escalpo, pedaços vazios da minha melhor beleza...
 
Eis a cobrança. o preço, o pagamento,
Um futuro incerto do qual sabemos,
É o cabimento do descabimento,
Da falta de competência, ciência pela incompetência,
Desnaturalizando tudo que um dia já podemos ter chamado de vida.
 
Entrelinhas, tu me vês, finge, cega, e não me tocas,
Perde-se entre todos os rumores destes passos apressados,
Olhas em rostos perdidos, nem se encontra, nem me encontra,
Sou ferrugem, fel do óxido, rumor do carbono,
Assim é minha natureza, destrutiva, construtiva,
Imperando todos impulsos para sobreviver,
Através da força, naturalmente.
 
Estou em teu corpo, na tua sede, no teu sentimento áspero,
Sobre a falta de sensibilidade, sobre a falta de tudo que não lhe falta,
Eu sou a natureza, devassa, bela, genial, incorruptível,
Intangível na hora da revolta arregaçando os espíritos podres da face da terra,
Simplesmente, puramente, com todo meu poder,
Sem dó nem piedade, através da força.
 
 
 
Humberto Fonseca

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Olhares Entre'Linhas Poesia: Humberto Fonsêca


 
                Olhares Entre'Linhas...

"Meus dons e poesias foram adquiridos em lugares inóspitos, subalternos, nos vãos do submundo, em guerras contra as estrelas mortais superiores, nesses efeitos sem molduras de uma galeria de arte montada aos cacos e espetáculos da subjetividade nunca sentiram-se enfraquecidos, meus dons e poesias, e pelo mais adjetivo sentido que possa dar; toda condição contrária é a forç...a propulsora para que possa se reencontrar com a minha essência, minha naturalidade, minha capacidade, minha maturidade, e se em algum momento parecer que foi abalada, não desespero-me, pois sinto que meu renascimento pessoal não foi criado através de nenhum movimento ou arte".

Só o tempo pode definir o final do combate.

Nossas transpirações, em viver aguçadamente diante das batalhas, é o que transforma a inspiração em um simples trabalho, de ser, existir, estar presente e assim transcender as objeções, pois, não fomos obrigados aceitar certas pautas, conselhos, manifestações...

    Aceitar o que? de quem? porque? para quem? se os benditos não sabem o que fazem ou se sabem, cabe a mim dispersar minhas energias em contra-tempos isolados de um caos do qual se conhece?

    Todo aprendizado não-formal, pode e deve, tornar-se conceitual, depende de quem vê, depende de quem olha, depende simplesmente, de você.

     Será que nossas opiniões ultrapassaram a consciência e o saber coletivo? Seríamos nós ainda movidos ao autoconhecimento? Ao conhecimento deliberado? Ou as formações políticas majoritárias atuantes? Esquecemos do Hurricane que existe em nós? Se somos nós que em algum momento pagamos nossos estudos, quem pode ditar ou discutir nossa educação? E todo aprendizado e conhecimento adquirido ao longo dos anos, será que foram eles ensinados por qualquer inconsequente desprezível? Será que tantas bombas e socos na fuça foram apenas para ter um bom treinamento e suportar as dores? Será que todo preconceito entre esses mundos conceituais e acadêmicos é apenas para ser mais um ser podre destes pensamentos populistas endêmicos e racistas? Será que não pode haver orgulho individual pelo que se sabe, pelo que se conhece, e principalmente; pelo que se domina com arte, nunca com violência? Será que nos tonaremos tão mais miseráveis que os miseráveis que imploram? Será que estaremos no meio de um furacão sem sentido criado e propriamente dito para iludir vossas concepções? Será que meras "conexões", "contatos", "significados", "simbologias", "códigos", vão continuam valendo mais que seres humanos de verdade?

Humberto Fonseca

#sóotempopodedefinirofinaldocombate

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Minha Cultura - Prosa Poética: Humberto Fonsêca


 
Minha Cultura


 Novamente sobre a superfície desses celestes instantes, me proponho a confidenciar meus múrmurios sobre as tempestades inexistentes. O remédio é desconhecido, e a cura impossível, já que a doença pessoal e a decisão é uma solução que devem serem tomadas uma por vez.

Dias impossíveis,
Noites intermináveis,
Horas inacabadas,
Minutos que não passam,
Segundos que não contam.

Em toda espécie de pensamento sem fragilidade, a cada recomeço, em cada tomada de decisão, o parapente da alma se distraí com as realidades quase impossíveis, quase irreais, afinal de contas, a vida tem esse sabor de estância bela e desconhecida.

A beleza estar em ser,
Sem ter,
O que quer que seja,
O que quer que se tenha,
O que se quer, e o que sequer imagina.

 Travando as batalhas que não comportam nossos miúdos e desmiolados causos confusos, nas impossibilidades cruéis de ter o que realmente se precisa para viver, o que se realmente precisa ser para se conhecer, não como produto fútil, mas como a realidade pode nos amparar nessas nostálgicas solidões imprevisíveis, onde poesia é alimento, sustento, força intelectual, e sobretudo pessoal para manter todo corpo preparado em uma única manifestação de mostrar aos conhecimentos cabíveis tudo que ainda está desconhecido.

I Bienal de Graffiti de Belo Horizonte
 





A realidade choca,
O abstrato confunde,
A paciência se devora,
A gratidão espera,
Em doçura salobra...





Esses dias, quase que incoerentes nas minhas retinas acesas de sonhos, os olhares não conseguem perder-se um único instante, a mente sem revolta tenta e consegue, com muita luta e aflição criar inspirações vividas, ou quem sabe que possam serem revividas, substituídas, nas melhores e piores condições deste tempo irreconhecível na minha falácia grosseira sendo cooptada em naturais satisfações contraditórias.

Dias esvaziados pelos ocos distúrbios,
Noites devoradas pelo pouco sono,
Manhãs apagadas em instantes sonhos,
Tardes totalmente parciais,
Sobre madrugadas de aurora vindouras...

 Sofrimento é o doce sabor da vitória. Nesta reinvenção invariável, sem misticismo, na tática contra os opressores, desencadeando as mais distintas explosões pessoais, sentir é melhor que pensar, e as vezes pensar, é simplesmente impossível, apenas forte e imprevisível para conseguir os objetivos. A realidade não figura, ela transcende todo comportamento esquecido.


Graffiti: Rica de Luca 




Metropolitana, afro-regional, utópica,
Viés de contradição,
Amparo de solicitude,
Solenidade de bravura,
Confusão de solidão,
Martírio de venenos instintivos...


 De mostrar nas adversidades todas as nossas capacidades, solitários e instintivos nos momentos de íntima perseverança mútua, acreditando um no outro, tocando livremente em todos os espaços, ocupando cada canto escondido de nossa mente, solicitando a todos os nossos desejos que possam ocupar cada parte de nossa mente através de nossos sonhos que foram conquistados em todos os momentos de lutas pelos objetivos que nunca escondemos, somos hábeis ao tocar, esperar, entreter, usar a arte afim de parar os momentos mais importunos, afim de saber e conhecer a chama que corre dentro de cada um, onde o peito arde e as esperanças afloram, onde temos que acalmar os ânimos e lutar bravamente com a paciência e disciplina que os verdadeiros combatentes são capazes de instalar nos mais altos estágios de sofrimento que a vida nos possibilita para induzir todas as nossas expectativas em realidades que nossas observações e trabalho alçam, enfim, alcançam a nossa perseverança em simplesmente, entrar em qualquer campo para o duelo bem combatido, e a vitória mais que esperada depois de tanto trabalho árduo.




"Se as ordens não eram claras, era culpa do general que os soldados não obedeciam, mas se as ordens fossem claras eram culpa dos oficiais subordinados se as ordens não eram obedecidas".
Sun Tzu




 Nessas estradas que tanto percorremos, a luta se faz presente, é cada dia uma batalha, e cada sentimento uma nova alucinação que desencontra as mais esperadas soluções dos delírios em nossos objetivos, os seres não suportam as pressões cotidianas, enraízam suas passagens pelos cantos e tentam nos esconder em labirintos que conhecemos bem todas as saídas, vencer não é apenas uma simplicidade natural de nossa exposição, mas uma técnica alcançada por definição de trabalho e tempo, é hora de crescer e não se importar com o ataque inimigo, pois não estaremos mais enfrentando a nós mesmos, mas sim um inimigo que também fez seus sacrifícios para chegar até este momento, mas sem que possamos esquecer, da nossa capacidade, da nossa força, do nosso poder coletivo ao lutar nessas guerras que parecem serem infinitas, solidarizando ao conhecimento que todo grande mistério na vida sempre tem um fim, preocupamos em certificar-se de que não basta "vontade e solidariedade", é preciso presença de espírito, estar aguerrido em suas virtudes conhecendo cada instante sem presumir ou aguardar que as soluções cheguem aos nossos pensamentos. Testar as capacidades é um erro, pois já deveríamos conhecer nossas virtudes e conhecimento pessoal para quebrar as barreiras mentais que podem ser transpostas ao invés de resvalar em nossos conceitos atrás de uma postura de opinião ou crença, os valores do ser humano são preciosidades desconhecidas e intocáveis, mas a nossa inteligência e perspicácia é uma invariável da qual os mais hábeis guerreiros podem conhecer sem ao menos esperar de onde veio a experiência e técnica exercida através da arte em esperar o momento oportuno para a grande virada de soluções e sentimentos.








"Use um ataque direto para combater, e um ataque indireto para vencer"
                                                        Sun Tzu









Com a falseabilidade,
De uma poesia qualquer,
Ainda vou conhecer,
Deste que é o tal,
De amor.

 Do amor próprio, essa substância real que nos faz cair em trilhas e armadilhas de sentimentos paupaveis, onde conseguimos tocar nossa essência, que assim como a fé, exige de nós a total confiança e percepção para assimilar com consciência até onde podemos ir e suportar nossos próprios registros de inconsciência.

 Nascemos com propósitos? Crenças? Instituições? Governos? Padrões estéticos e culturais moldados? Pode ser verdade, ou não pode?  Mas para o ser, a criança, está completamente fora de cogitação, todo este ambiente será moldado pelos pais e por suas escolhas perante aos moldes de conhecimento e educação que serão empregados para formação adulta. O que influencia o nosso conhecimento sobre estes fatores relativos a vida comum é a formação que vamos aprender durante nosso período de crescimento familiar, este sim podem interferir na formação do indivíduo e assim formar uma postura social da qual o ser humano possa ser inserido, verificado, testado, da qual ele faça parte para um todo não como um objeto, pois, se suas diferenças e pensamentos não forem assegurados pela liberdade individual estaremos também comprometendo todo um período de conhecimento intelectual do qual eu só posso associa-lo a repressão. E a repressão familiar, é um duro contágio para os saberes de qualquer criança, jovem, adolescente. Assim como podemos seguir o time que o pai torce, as novelas que as mães assistem, o ser humano também pode ser completamente diferente ao alcançar sua maturidade. Pois assim sendo teríamos um boneco criado para assegurar as vontades pessoais de futuros "projetos", não de uma vida comum que vai se apresentar no futuro com suas próprias escolhas e valores, crenças e capacidades, e principalmente, será um ser quase incapaz de lutar com as forças da natureza, com os conhecimentos distintos e imprevisíveis, pois em um universo metafisico, estamos em vantagem por ser racionais, mas nossos instintos devem estar apurados para desenvolver diferentes conhecimentos em diversas partes da vida e os seus mais diferentes momentos, sejam eles criados para tal evento, sejam eles a fonte de toda uma vida, ou sejam eles inusitados, sendo este ainda mais grave, pois o ser humano sem o autoconhecimento e formação crítica, analítica, social, dificilmente saberá julgar suas capacidades para enfrentar as adversidades da vida cotidiana. Mas, caso este tenha um futuro reservado, tipo rei, príncipe, (o que já é muito raro na sociedade atual), estaríamos criando filhos e conhecimentos totalmente retrógados e distanciados dos métodos contemporâneos do qual fazemos parte.


Quem garante que o ser humano pode ser completamente ajustado a métodos educacionais? Será que estes professores (de uma dita escola assim digamos) estão completamente fora da casinha ou adentrando aos martírios dos desejos pessoais ao praticarem preconceito e repressão social como uma forma autentica de educação institucional? Quem garante que uma educação institucional, governamental, ou até mesmo privada é um método de excelência, sendo que ao nos tornarmos adultos teremos que exercer o auto conhecimento como ferramenta "mor" para nos guiar aos fatos cotidianos e assim poder discernir a razão e a moral o certo e o errado, entre outras esferas sociais do conhecimento humano. Assim como as ferramentas desconhecidas não existem dúvidas quanto aos saberes? Não existe dúvidas da sua própria existência? Não existe dúvidas sobre os conhecimentos? Não existem, diferentes visões de mundo, espaço, e lugar?

 Tendo como um molde de visão, dona de invariáveis, podemos definir que assim nasceram as pequenas e grandes cidades, e sem elas, não podemos memorizar nossa história dentro de qualquer sociedade, pois:

"A paisagem é objeto de mudança,
constante e obrigatória,
sem fundação ideológica."


Humberto Fonseca








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quinta-feira, julho 17

TV Globo - SP TV - Projeto Cicas



http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/projeto-cicas-transforma-area-abandonada-em-centro-de-cultura-no-jardim-brasil-sp/3492633/

Prazer imenso ver um pouco do trabalho feito com arte e cultura de 7 anos atrás sendo exposto na mídia. O Projeto Cicas foi uma das minhas experiências mais amplas reais, pois de uma idéia filosófica, idealista, voluntária, consegui exprimir aos meus amigos a importância de um centro cultural, um lugar para debater, criar, expôr, dentro da periferia diferentes formas de socialização e grupos de arte que poderiam interagir com seus artistas, coletivos, as diferentes formas artísticas das quais a população as vezes não tem como produzir, tampouco conhecer.

Arte e cultura se faz primeiramente com pessoas de interesses diferentes, em propostas diferentes, quando existir igualidade, no meu ponto de vista a cultura morreu, virou história.

E nunca quis criar um museu. Arte e cultura pra mim é vida, pessoas unidas, brigando, mostrando suas idéias e interesses sem medo de pôr em prática as suas atitudes.

Vida longa CICAS, saudade sempre existente em meu coração de tantas coisas vividas e milhares de pessoas dos mais diversos cantos do Brasil e do mundo que tive oportunidade de conhecer.

Humberto Fonseca


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terça-feira, janeiro 8

Fotografias: Praia da Ferrugem - Garopaba - Santa Catarina - Brasil - Por: Humberto Fonseca


Olá, bom dia!
Se viver é melhor que sonhar...
A Praia da Ferrugem é um sonho para ver-se acordado.
Segue algumas imagens que fiz d e rolé... a vida tem sido muito corrida, pouco tempo para escrever, filmar e fotografar... Mas estamos tentando trazer à tona as belas paisagens da região de Garopaba e Imbituba.

Espero que apreciem o visual.
Abraço a todos que passam pelo espaço!

Clique nas imagens para ampliar...
































Fotos: Humberto Fonseca

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